
Desde a infância, somos ensinados a fazer o que os outros mandam e a não escutar nossa consciência; Deixamos a autenticidade de lado para não contrariar quem nos dá ordens e nos influencia; Somos vítimas de chantagens emocionais diversas, d...istorções da realidade e manipulações quando os mais velhos ou mais influentes impõem, mesmo que de forma inconsciente o modo como devemos pensar, sentir e agir. Fomos moldados a visar os prazeres instantâneos; muitos destes relacionados à aquisição de bens materiais e ao reflexo do ego no meio em que vivemos. A obediência cega nos é apresentada como altruísmo e bondade, quando é apenas submissão servil, movida quase sempre por alguma forma de medo, que visa lucro, poder e irracionalidade. É dessa maneira que muitos de nós aprendem a reprimir ou esconder seus pensamentos, sentimentos e dons como o único meio possível de obter a aprovação da família e da sociedade, ou simplesmente de fugir ao castigo e às restrições que aguardam aquele que pensa por si mesmo. Esse é o amplo caminho falso que leva aos desastres do conflito, do remorso, da depressão e da hipocrisia. É assim que se provoca a decadência de toda uma sociedade.. Viver em função dos prazeres efêmeros é o grande equívoco cometido por avassaladora parcela da humanidade. É necessário saber que o estado de prazer difere daquele de plenitude, em razão de o primeiro ser fugaz, enquanto o segundo é permanente, mesmo que sob a injunção de relativas aflições; Somente a busca pelo aprimoramento pessoal que visa sanar as arestas de imperfeições conseguirá distinguí-los e os poderá unir quando se apresentarem esporádicos. Essa é a principal distinção necessária para uma vida rica em qualidade, equilíbrio, sabedoria e paz..
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