
Era uma vez,
num lugar onde eu costumava ir,
conheci um risonho palhaço
que não parava de mentir.
Falava que o céu já foi vermelho,
que a lua era fofoqueira,
que o sol costumava ser frio,
e que namorava uma estrela.
Mentia sem motivos,
a todo instante,
de um modo alarmante.
Dizia ser dono de uma tribo,
e que domava elefante.
Um dia lhe perguntei destemido:
Pra que tudo isso?
Ele apenas me respondeu,
a minha função é arrancar sorrisos
e não glorificar o meu.
Nem sempre estou tão bem,
nem sempre acordo feliz,
mentir não é o melhor que faço,
mas com um sorriso, os maus dias, eu disfarço.
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