Eu escrevo pela dor, pela adrenalina, pelo encanto. Pela vontade de gritar e de sentir qualquer coisa. Porque vivo pelas palavras e morro nelas a cada dia que passa. Um tic tac ambulante do que não sou, do que não digo e pelo que não choro. O que me escapa é um desespero bonito se ver. É a respiração, os desejos psíquicos que não tive coragem de me contar. É como uma doença. Minha e só minha. Ninguém tem os meus sintomas e ninguém sabe. O papel amassado no chão entende mais d...o que você e eu. Escrever me salva, quase todos os dias.